Fonte: Jornal de Angola

Discursando no Centro de Conferências de Belas, na abertura da VIII Reunião Metodológica do Departamento dos Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria, afirmou que é preciso continuar a estudar mecanismos de apoio para os antigos combatentes e veteranos da pátria, assegurando a sua participação na vida social e económica.
Explicou que o Executivo angolano tem assegurado diferentes modalidades que permitem aos antigos combatentes e veteranos da pátria continuarem activos em sectores como o da Produção Agropecuária, Pescas e Aquicultura, Artesanato, Tecelagem, Comércio Urbano e Transportação.
"São vários os casos de sucesso de cooperativas formadas por antigos combatentes e veteranos da pátria, cujo crescimento no seu nicho de mercado tem permitido, igualmente, empregar outros antigos combatentes e veteranos da pátria. Por isso, a união de sinergias e a troca de experiências em prol da emancipação económica e social dos antigos combatentes e veteranos da pátria convoca todas as forças vivas da nossa sociedade para agirmos em conjunto”, considerou a vice-presidente.
Luísa Damião destacou o concurso das associações especializadas do sector dos Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria como actores fundamentais e parceiros imprescindíveis do partido e do Executivo. "Como diz o velho adágio: a quem quiser ir primeiro, vá sozinho. Mas quem quiser ir mais longe, vá com os outros! O MPLA quer caminhar com todos. Aqueles que assumem a causa dos antigos combatentes e veteranos da pátria como a razão da sua luta e do seu trabalho diário”, reforçou.
A vice-presidente fez saber que o MPLA considera fundamental continuar a trabalhar arduamente para a resolução de inúmeros problemas que ainda preocupam os antigos combatentes e veteranos da pátria, daí que o programa sufragado nas urnas coloca esta classe como prioridade e o departamento afim do partido fará um acompanhamento e a necessária advocacia para responder às necessidades dos "heróis vivos”.
Acrescentou que os compromissos assumidos elevam a necessidade de maior cooperação, alinhamento e sentido de efectividade entre os diferentes actores do sector que atendem a esta categoria, bem como garantir a materialização dos compromissos da Nação para com esta franja da sociedade angolana.
"Dar respostas aos inúmeros problemas dos antigos combatentes e veteranos da pátria é muito mais do que um simples compromisso eleitoral, é de facto materializar direitos adquiridos e, sobretudo, fazer justiça para com a nossa história e os seus protagonistas”, admitiu.
Reconheceu os antigos combatentes e veteranos da pátria como potenciais promotores de consensos e de confluência social em torno de valores comuns, como o patriotismo e a unidade nacional. "(…) Possuem um enorme potencial de influência na formatação da opinião pública na nossa sociedade. Eles são pais, tios, avôs desta nova geração de jovens que configuram a grande maioria de sujeitos políticos e eleitorais da actualidade em Angola”, prosseguiu.
Luísa Damião frisou que a Reunião Metodológica demonstrou a preocupação constante do MPLA e traduz, igualmente, a afirmação e vontade inquebrantável do partido em continuar a honrar e a respeitar tudo que fizeram em prol da Luta de Libertação Nacional e, concomitantemente, a conquista da Independência e da paz, dando o melhor de si, até a própria vida, por esta pátria que hoje se afirma no contexto das nações soberanas e independentes.
"Curvamo-nos perante o vosso esforço, coragem e sacrifícios, que permitem hoje a circulação de pessoas e bens em toda a extensão do território nacional. Por isso, peço que rendamos uma justa e singela homenagem aos nossos pais, heróis, com uma grande salva de palmas”, assinalou a vice-presidente do MPLA.
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